10/19/2010

Cherry (inspiração)

Cá estou eu,
de volta ao caderno,
onde limpo a minha mente,
do verão ao inverno.

Musica e escrita,
amor e paixão,
são essas as coisas,
que me vão no coração.

A minha vontade,
de te fazer sorrir,
é aquela verdade,
que eu não posso permitir.

Estás em mim,
cada hora e segundo,
sem ti não há gravidade,
és o magnetismo do meu mundo.

És aquela imagem,
aquela sensação,
que eu vou ter para sempre,
na palma da minha mão.

Sei que entre nós,
não há esperança para nada,
mas como hei eu de viver,
numa realidade indesejada.

Tenho de levantar a cabeça,
straight up, sempre em frente,
mas o corpo já não faz,
o que o coração nao sente.

O tempo perguntou ao tempo,
quanto o tempo o tempo tem,
foi o tempo que me fodeu a vida,
por isso que se foda o tempo tambem.

Espero que gostem, deixem feedback, e temas se quiserem!

10/07/2010

Olá

Eu sou o João tenho 15 anos e gosto de escrever poesia. sempre gostei.
sempre foi mais fácil expressar sentimentos no papel do que ao vivo e a cores. e já desde pequeno que escrevo.

Sempre foi uma coisa minha e dos mais chegados, mas agora decidi expor.

vou postar poemas escritos por mim regularmente, e se me derem temas aceito o desafio.

aqui está um que escrevi há pouco tempo, numa aula de geografia da minha leonete.

Universo (sem nexo IV):

A minha poesia,
é forte e com sentimento,
faz-me apreciar a vida,
de momento a momento.

Tenho tudo na minha mão,
Sou lirismo em movimento,
Escrevo tudo o que sou,
Mas nem tudo o que compreendo.

Vivo dia a dia,
Corpo cá, mente lá,
sou um ser etéreo,
só vejo o que não há.

24 horas por dia de pura fantasia,
Pego nela e transformo em poesia,
E todo o meu corpo reage em alegria,
Libertei-me da fraqueza que me entorpecia.

Alegria carnal,
Para mim já não basta,
Preciso de realização,
Numa prespectiva mais vasta.

O universo é grande,
A mente é pequena,
preciso de a abrir,
para ter uma vida amena.

Olho para cima,
É só estrelas cadentes,
A fugir da banalidade
procurando existir diferentemente.

Cá em cima,
há um abismo,
cheio de nostalgia,
e surrealismo.

Há planetas e cometas,
sereias e esfinges,
e no meio estás tu,
com a tristeza que impinges.

Mas eu abstraio-me,
Continuo a cair,
ignoro a voz,
que se faz ouvir.

Silencio.,
É difícil mas real,
e na minha recuperação
é um ponto fulcral.

espero que gostem. deixem feedback