3/22/2011

Mindblock.

Não sou eu que faço as rimas,
São elas que me fazem a mim,
Sou apenas mais uma vitima,
De uma mente sem fim.

Sou mais um fantoche,
Nas mãos da Poesia,
Uma vitima perdida,
No reino da Fantasia.

Sou um dividido,
Entre prazer e cautela,
Sou uma mente livre,
A realidade é a minha cela.

Sou a palavra,
Inspiração é o meu ar,
E cada vez respiro,
Mais gosto tenho em respirar.

Quando a poesia,
Toma o controlo,
Fico transformado,
E perco o consolo.

Fico,
Completamente diferente,
Ondas sensoriais,
Que invadem minha mente.

Poesias na minha cabeça,
Parecem estrelas cadentes,
Passando longe,
Sempre indiferentes.

Ao meu triste apelo,
Por liberdade,
Controla a minha vida,
Á procura de verdade.

Fico,
com a mente acelerada,
Ideias que eu esqueci,
Aparecem do nada.

Os poros do meu corpo,
Fecham corpo meu.
Impressionados com o dom,
Que o universo me deu.

Estou lá fora,
Fora da minha cabeça.
A espera que a poesia,
Se canse e desapareça.

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